29 de janeiro de 2016

Conto de Natal - contos vencedores

CONTO  DE NATAL

Joel Gonçalves Ribeiro, nº 12, 6º B 

À DESCOBERTA DO PAI NATAL

Era uma vez, na época natalícia um menino chamado António de 12 anos que tinha cabelos loiros, era moreno e tinha olhos azuis como a água do mar num dia de sol brilhante. O António vivia numa aldeia calma e perto de um lago muito lindo e brilhante. O António adorava o natal e o ambiente festivo, o mais importante de tudo, é que ainda acreditava no nosso amigo de barba branquinha como a neve, o Pai natal.
Lá na aldeia do António todas as pessoas acreditavam no Pai natal, exceto um menino de 11 anos chamado Joel. O Joel era magro como um palito, tinha cabelos castanhos com um corte engraçado, pois tinha o cabelo rapado dos lados. Ele tinha olhos verdes como a natureza na primavera e para finalizar a sua descrição ele era brincalhão e muito malandro.
Numa noite muito fria, os dois amigos estavam a brincar com outros colegas, eles estavam a brincar a um jogo que tinham de fazer perguntas uns aos outros. Por sua vez o António perguntou ao Joel se ele já acreditava no Pai natal.
- Não! Eu ainda não acredito no Pai natal e nunca irei acreditar num velho barbudo que nunca vi – disse o Joel.
- Mas devias de acreditar porque eu já o vi – respondeu-lhe o António.
- Então prova-me isso e mostra-me lá esse velhote - respondeu-lhe o Joel.
E o António disse que iria conseguir provar a existência do Pai natal. Três dias depois era dia de Natal, os meninos abriram as prendas que os pais lhes deram, comeram todos no castelo real bacalhau com broa, divertiram-se imenso e depois os dois amigos foram para a casa do Joel. Mas antes de irem para a cama eles foram até à chaminé e esperaram a chegada do Pai natal bem escondidos. Ouviram um barulho vindo da chaminé e quando o Pai natal desceu, os meninos viram-no. O Pai natal estava muito cansado então foi a cozinha beber um copo de leite, enquanto isso os meninos saltaram para o saco vermelho, mas claro sem fazer nenhum barulho. Quando o Pai natal agarrou no saco para ir embora pensou que estava a ficar mesmo muito cansado e murmurou:
- Ainda bem que é a última casa, o saco parece mais pesado, devo estar muito velho para este trabalho.
Eles andaram no trenó mágico, quando chegaram à casa do Pai natal, os meninos não sabiam onde estavam, então puseram-se a vasculhar a oficina toda e rapidamente descobriram que era a casa do Pai natal. Então foram a procura dele. Encontraram uma casa ao lado toda iluminada com luzes coloridas, entraram na casa aconchegada e acolhedora e viram-no deitado num sofá velho, roto e rebentado. Contaram-lhe o porquê das suas presenças.
Lá na casa do Pai natal eles ajudaram a Mãe natal a fazer o bolo de chocolate preferido do Pai natal. O Pai natal adorou a surpresa do bolo magnífico com pintarolas. Como o Pai natal ficou contentíssimo levou-os a oficina para escolherem três brinquedos para cada um e disse:
- Meninos quero vos pedir uma coisa muito importante. Não podeis contar a ninguém o que se passou aqui em minha casa, nem que estiveram comigo. É um segredo só nosso. É importante guardarem o mistério do Natal.
- Sim Pai natal mas havemos de voltar a visitar-te – disseram os meninos.
Depois disso o Pai natal, os 90 duendes, a Mãe natal, o Joel e o António foram todos patinar num lago de gelo reluzente como o vidro. Todos estavam contentes quando de repente o duende trapalhão caiu ao chão. E todos os outros duendes mataram-se de risos até que o gelo rachou de tanta gargalhada e caíram todos na água gelada. Após muitas brincadeiras, o Pai natal e a Mãe natal levaram os meninos de volta à casa.
Agora o Joel já acredita no Pai natal.
- Desculpa por ter sido teimoso contigo. Este dia foi bestial e o Pai natal é mesmo fixe – disse o Joel.
 - Não faz mal, fico contente por teres gostado e por já acreditares na magia do Natal – respondeu o António.
Uns dias depois como os meninos adoraram a aventura enviaram ao pai natal um sofá novo para a sua linda casa com um bilhete a agradecer a aventura que passaram e que o Pai natal também merecia receber um presente por todos os anos fazer os meninos do mundo inteiro felizes.

E viveram todos felizes para sempre, acreditando na magia do Natal.

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